terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Perdida.



Esse é um pequeno relato sobre uma bala.

Não bala de hortelã, nem canela, nem caramelo...estamos falando da bala de matar e morrer. E não é uma bala qualquer...nossa protagonista é a bala perdida.

Disparo, faísca e lá se vai cruzando os céus, buscando um corpo, um alguém apressado ou calmo, trabalhador ou vadio, branco ou preto, velho ou criança para um suave alojar no peito, ou na mente.

O fato é: nenhuma bala é perdida. Todas foram numeradas, polidas e em sua essência possuem o dever de explodir em algo/alguém.

Triste? sim. Não sou pró violência, mas há muito de balas perdidas em nós.

Muitas vezes nós HUMANOS, vamos por ai..cruzando as esquinas e os tropeços do caminho, afim de encontrar algo/alguém para nos "chocar".

A diferença entre a bala e o ser humano é que NÓS temos MUITOS objetivos, e a bala possui apenas um....NÓS temos energia para passar horas, dias, anos...vidas buscando esse algo/alguem.

Você, ser humano...continue seu caminho em busca do seu encontro explosivo. Mexa-se pois mesmo perdido uma hora se chega lá (seja lá onde "lá" seja).

Boa noite senhoras e senhores, amigos e visitantes desconhecidos.
Talvez esse seja o meu primeiro post de 2011.
Encontrei algo/alguem ;)

Estou orgulhoso, feliz, confiante e efetivado ehuehue.